Pedágios

Pedágios

A cobrança de tarifas em estradas, o que atualmente chamamos de pedágios, existe desde a antiguidade. Para se ter uma ideia, há pelo menos 2.700 anos, no século 7 a.C, os viajantes, mesmo a pé, que usassem a via Susa – Babilônia sob o regime de Assurbanípal, rei da Assíria, eram obrigados a pagar um valor específico pelo deslocamento. Aristóteles, filósofo grego (384 a.C a 322 a.C), e Plínio, naturalista romano (23 d.C a 79 d.C), referem-se à existência de “pedágios” na Arábia e em outras partes da Ásia.

Na Índia, antes do século 4 a.C, Arthashastra relatou o uso do sistema. Além disso, tribos germânicas cobravam valores específicos dos viajantes que cruzavam passagens nas montanhas. No Brasil, a prática de cobrança de tributos sobre deslocamentos e cargas existe desde o século XVIII, sob a forma de autorização de passagem por parte da Coroa Portuguesa pelas rotas oficiais, nas quais eram transportados o ouro e as tropas de animais.

Um dos exemplos é a Estrada Real, que conectava São Paulo e Rio de Janeiro à região das Minas; e a Estrada dos Tropeiros, cujo trajeto começava no atual Rio Grande do Sul, chegando até Curitiba e São Paulo. Boa parte desses recursos, cobrados por aqui, era recolhido pelo sistema administrativo da Coroa e enviado à metrópole. A versão  moderna da cobrança hoje é utilizada para veículos motorizados e varia de acordo com o tipo, peso ou número de eixos.

Vista completa de veículo de carga em praça de pedágioVista completa de veículo de carga em praça de pedágio

Veículo de Carga em praça de pedágio, efetuando o pagamentoVeículo de Carga em praça de pedágio, efetuando o pagamento

Na foto de 1985, vista panorâmica do pedágio na Rodovia dos ImigrantesNa foto de 1985, vista panorâmica do pedágio na Rodovia dos Imigrantes