CNT
Em 1954, um grupo de transportadores rodoviários de cargas e de autônomos reuniu-se, no Rio de Janeiro/RJ, para criar uma entidade que pudesse contribuir na organização de um setor cuja essencialidade para o desenvolvimento do país e para a qualidade de vida da população é incontestável.
Assim, no dia 28 de janeiro de 1954, através do Decreto nº 34.986, assinado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, é reconhecida, oficialmente, a CNTT – Confederação Nacional dos Transportes Terrestres, como entidade sindical de grau superior coordenadora dos interesses econômicos dos transportes terrestres em todo o território nacional.
Pioneiros, aqueles transportadores identificaram a premente necessidade de uma instituição que representasse as empresas de transporte e logística, de âmbito nacional e que desenvolvesse ações que fortalecessem a atividade empresarial.

No começo, A CNT era basicamente dirigida e representada por transportadores autônomos. Posteriormente, houve um movimento dos empresários para poder assumir o controle. Desde então, teve sua história reescrita pelos diferentes presidentes: Adolpho Paolo Bastilde (1954-1956), Fortunato Peres Júnior (1956-1983), Hermínio Mendes Cavaleiro (1983-1986), Benedito Dario Ferraz (1986-1987), Camilo Cola (1987-1990), Thiers Fattori Costa (1990-1992), Clésio Soares de Andrade (1993-2019), e, atualmente, Vander Francisco Costa (2019-2027).
A partir de 1990, passa a se chamar CNT – Confederação Nacional do Transporte, com atuação mais ampla e voltada à promoção da multimodalidade e do fortalecimento do setor. Em 1991, a CNT tem sua sede própria inaugurada no edifício Camilo Cola, em Brasília-DF.

No mesmo ano, é instituída a Medalha da Ordem do Mérito do Transporte Brasileiro, a Medalha JK, que homenageia lideranças políticas, empresariais e sindicais até os dias atuais.
Em 1993, durante a gestão de Clésio Andrade, é fundado o SEST – Serviço Social do Transporte, e SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, com intuito de promover o desenvolvimento profissional e garantir mais qualidade de vida aos trabalhadores do setor.
Suas primeiras unidades foram inauguradas em São Paulo – SP, no dia 4 de abril de 1994, sendo elas o SEST SENAT – Carandiru-SP, atual CAPIT – Centro Assistencial e Profissional Integrado do Transporte – Parque Novo Mundo–SP; e o SEST SENAT – Vila Jaguara-SP, depois, esta última, foi reinaugurada em nova sede no dia 17 de setembro de 2009.
No ano de 1994, é criado o Prêmio CNT de Jornalismo, com o objetivo de contribuir para inserção do transporte no dia a dia dos veículos de comunicação.
Começa a circular a Revista CNT Transporte Atual, em 1995, que aborda os principais assuntos de interesse do setor de transporte, em todos os seus modais.

Realizada a primeira Pesquisa CNT de Rodovias. Referência na área de transporte, avaliando as condições da infraestrutura rodoviária do país.

das rodovias pavimentadas em todo o país.
Em 1996 é criada a Fumtran – Fundação Museu do Transporte. Instituída pela CNT, e com a missão de preservar a memória, a história e a cultura do transporte brasileiro em todas as modalidades.

Constituição da Fumtran, 17 de abril de 1996.
Em 04 de março de 1998, passa a se chamar Fundação Memória do Transporte (Fumtran). Em dezembro de 2021, foi lançado seu Museu Virtual, através do portal Memória do Transporte Brasileiro.
A Fumtran tem como objetivo tornar perene o legado de conquistas daqueles que ajudaram a construir os alicerces de um dos setores fundamentais para esse país, o de transportes. Preservar a memória é imortalizar feitos e passar para as futuras gerações os valores da cultura e da história do transporte brasileiro.
Lançada a primeira Pesquisa CNT de Opinião, em 1998, que avalia questões relacionadas à política, ao transporte e a outros temas da atualidade.
Em 2007, é lançado o primeiro Plano CNT de Transporte e Logística, que indica as obras prioritárias de infraestrutura de transporte no Brasil e aponta o valor dos investimentos que devem ser feitos em cada modal.

Ainda, no mesmo ano, é criado o Despoluir, maior Programa Ambiental de Transporte do Brasil, uma parceria da CNT e do SEST SENAT para redução da emissão de gases poluentes pelo setor de transporte.

Também, no ano de 2007, a CNT ganha sua nova sede. Um edifício de 14 andares, em Brasília-DF, que passa a abrigar entidades de diferentes modais e se consolida como a casa do transporte.
Em 2008, é criada a Biblioteca do Transporte, no edifício sede, em Brasília-DF. Seu acervo conta com mais de 4.000 exemplares, incluindo todos os estudos e pesquisas elaborados pela CNT, além de livros, teses, dissertações, periódicos e obras de referência.

Em 2013 é criado o ITL – Instituto de Transporte e Logística, que capacita as lideranças do transporte brasileiro com um olhar voltado para inovação e o futuro da atividade.
A CNT lança a primeira versão das propostas do setor para os candidatos à Presidência da República, em 2014. A publicação “O Transporte Move o Brasil” é atualizada a cada ciclo de transição de governo e defende as prioridades do transporte brasileiro.
Em 2016, a CNT é aceita como membro da OIE – Organização Internacional dos Empregadores e passa a ser uma das entidades representantes do Brasil perante a OIT – Organização Internacional do Trabalho.
A atuação intensa da CNT para aprovação da reforma trabalhista no ano de 2017, proporcionou segurança jurídica para destravar a economia e atrair investimentos para o país.
Em 2019, ocorreu a primeira edição do Fórum CNT de Debates, que aborda temas relevantes para o setor de transporte, tais como segurança e projetos de infraestrutura, entre outros.
Com articulação institucional e política, trabalhos técnicos, pesquisas, ações de atenção às empresas, gestores e trabalhadores, a CNT mostrou, durante a pandemia da COVID-19, em 2020, que o transporte brasileiro não somente resistiu à nova realidade, como também reagiu.
Instituído o Programa Nacional LGPD no Transporte, que contempla uma série de iniciativas sobre privacidade e proteção de dados pessoais do setor.
Em 2022, lançou a primeira edição da Agenda Institucional Transporte e Logística, na qual a CNT se posiciona sobre questões que tramitam no Congresso Nacional.

Em 2023, CNT, SEST SENAT e ITL passam a assinar de forma conjunta, como Sistema Transporte, trazendo um posicionamento no mercado de forma mais clara, fortalecendo as marcas e a representatividade.
Em todas essas décadas, a Confederação consolidou sua atuação e, hoje, realiza um trabalho imprescindível nos segmentos de cargas e de passageiros, apresentando soluções para os transportadores, para a sociedade e para o governo em relação às questões que envolvem os principais modais — aeroviário, aquaviário, ferroviário e rodoviário.

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