Container

A importância do uso do container no setor portuário

Nas imagens, de 1987, um trabalhador carrega um contêiner com uma empilhadeira e um guindaste e se prepara para levantar o equipamento em uma instalação portuária. Esse gesto, hoje, parece simples, mas a utilização dessas caixas de aço de grandes dimensões para acomodação e transporte de cargas representou uma revolução para o setor de transportes, comércio e indústria globais, a chamada conteinerização.

O uso do contêiner teve início na década de 1960 no transporte marítimo. A solução foi criada pelo empreendedor norte-americano Malcom McLean, em 1957. Ele era motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões e, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova Iorque, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço para serem embarcadas nos navios.

Mc Lean aprimorou os métodos de trabalho e promoveu a expansão de sua companhia, a Sea-Land, que veio a se tornar a Maersk-Sealand − uma das pioneiras no mundo do sistema intermodal, atividade que abrange o transporte marítimo, fluvial, rodoviário e ferroviário, além de terminais portuários.

Em 2018, o setor portuário brasileiro movimentou 10,041 milhões de TEUs (medida padrão, equivalente a um contêiner de 20 pés). Em relação a toneladas, portos e terminais movimentaram 112,7 milhões naquele ano. A instalação portuária que mais movimentou contêineres em 2018 foi o Porto de Santos, com 3,221 milhões de TEUs, seguido por Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e pela Portonave (terminal privado em Navegantes-SC).

Carregamento de container no Porto de Paranaguá