Impeachment de Fernando Collor
Em 29 de dezembro de 1992, começa o julgamento de Fernando Collor no Senado, devido a acusações de corrupção. Para evitar um impeachment, Collor renuncia por meio de uma carta lida por seu advogado, Moura Rocha. No dia seguinte, em 30 de dezembro de 1992, Collor é condenado à perda de seu mandato e fica inelegível por oito anos, com 76 votos a favor e 3 contra.
As acusações incluíam alegações de corrupção passiva, em que Collor teria se beneficiado do cargo presidencial por meio de contas fantasmas, supostamente recebendo 4,724,593.99 dólares de empresas ligadas a PC Farias. Collor alegou que o dinheiro era proveniente de gastos de campanha e, posteriormente, afirmou que havia obtido os recursos por meio de um empréstimo no Uruguai.