Origem, evolução e próximos passos da logística

Este é um ensaio de equivalência entre Inteligência Emocional (autoral) e Inteligência Artificial (aqui usados: Chat GPT, Copilot e Gemini. Usei apenas três perguntas iguais:

– Qual a origem da Logística Empresarial?

– Quais foram a evoluções até 2024?

– Quais as tendências da Logística até 2030?

Respostas GPT

A origem da logística empresarial remonta à Antiguidade, mas o conceito moderno e sua aplicação nas empresas como conhecemos hoje começaram a se consolidar apenas no século XX.

A logística tem raízes em práticas militares antigas, especialmente no exército romano, que foi um dos primeiros a desenvolver e organizar um sistema eficiente para o transporte de suprimentos, equipamentos e tropas. A palavra “logística” vem do grego “logistiki”, que significa a arte de calcular, administrar e organizar os recursos. Durante a Idade Média, o conceito de logística também estava presente no gerenciamento de bens e provisões para os castelos e fortificações.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a logística atingiu uma importância crucial. O planejamento e a gestão de suprimentos militares, transporte e apoio aos exércitos exigiram sistemas logísticos muito mais complexos e coordenados. Essa experiência levou ao desenvolvimento de táticas e estratégias que, mais tarde, seriam aplicadas ao mundo dos negócios. O uso de sistemas de distribuição e controle de inventários teve grande destaque durante este período.

Foi nesse contexto que começaram a surgir termos mais técnicos, como cadeia de suprimentos e gerenciamento de estoques, que seriam fundamentais para o modelo logístico empresarial moderno.

Após a guerra, a logística se expandiu para o setor privado, com empresas buscando formas mais eficientes de atender às necessidades dos consumidores. As empresas começaram a perceber que a logística não era apenas uma função de transporte, mas uma estratégia integral para reduzir custos e melhorar a competitividade.

Durante as décadas de 1950 e 1960, o conceito de logística empresarial começou a tomar forma. Empresas começaram a adotar práticas como gestão de estoques, transporte eficiente e embalagem estratégica, focando no fluxo de materiais e informações desde o fornecedor até o cliente final.

Em 1960, o termo “logística empresarial” foi amplamente divulgado e utilizado por profissionais de operações e gestão para definir a coordenação de todas as atividades relacionadas ao movimento e armazenamento de mercadorias.

Na década de 1980, com o crescimento da globalização e o avanço da tecnologia da informação, surgiu a necessidade de integrar as várias funções logísticas, como gestão de estoques, transporte, planejamento de demanda e tecnologias de informação. A logística integrada tornou-se um conceito importante, onde a eficiência em cada uma das partes da cadeia de suprimentos era crucial para o sucesso de uma empresa.

Com o uso de sistemas de informação em tempo real, gestão de cadeia de suprimentos (SCM) e a logística reversa, a logística empresarial foi transformada em uma função estratégica, indo além da simples movimentação de bens.

No século XXI, a logística empresarial se tornou ainda mais globalizada, com as empresas buscando melhorar a eficiência e reduzir os custos operacionais em um cenário de alta competitividade. A utilização de tecnologias como big data, IoT (Internet das Coisas), automação e inteligência artificial tem transformado profundamente a gestão logística.

A sustentabilidade e a logística verde também têm ganhado destaque, com as empresas cada vez mais preocupadas com a redução de seu impacto ambiental e a busca por soluções logísticas mais ecológicas.

A logística passou por uma série de transformações significativas que ampliaram seu escopo e importância nas operações empresariais. Essas evoluções foram impulsionadas por avanços tecnológicos, mudanças nas necessidades dos consumidores e a globalização das cadeias de suprimentos. Aqui estão as principais evoluções da logística desde o século XX até 2024:

– Integração de processos: Na década de 1970, a logística começou a ser vista como um sistema integrado. Em vez de tratar o transporte, o armazenamento e o manuseio de materiais como funções separadas, as empresas começaram a adotar uma abordagem mais holística, visando otimizar toda a cadeia de suprimentos.

– Expansão global: Com o avanço do comércio internacional e a diminuição das barreiras comerciais (como a criação da OMC e acordos de livre-comércio), as empresas passaram a operar em mercados globais, aumentando a complexidade das suas cadeias de suprimentos.

– Logística de cadeia de suprimentos (Supply Chain Management – SCM): A gestão de cadeia de suprimentos começou a ser vista de forma mais ampla, envolvendo não apenas o transporte e a distribuição, mas também o gerenciamento de fornecedores, produção, logística reversa e a comunicação entre diferentes partes da cadeia.

– Tecnologia de rastreamento e RFID: A adoção de RFID (Identificação por Radiofrequência) e outras tecnologias de rastreamento permitiu a visibilidade em tempo real das mercadorias em trânsito, melhorando o controle e a eficiência.

As empresas passaram a adotar sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) que integravam todas as funções de negócios, incluindo logística, produção, compras e finanças, proporcionando uma visão única e integrada da cadeia de suprimentos.

– Automação e robótica: Com a implementação de armazéns automatizados e o uso crescente de robôs, a logística de armazenagem e distribuição se tornou mais eficiente e menos dependente de trabalho manual. Empresas como Amazon começaram a usar sistemas avançados de automação e drones para aumentar a velocidade de processamento e entrega de pedidos.

– Globalização e terceirização: Empresas começaram a terceirizar mais funções logísticas para 3PLs (Third-Party Logistics) e 4PLs (Fourth-Party Logistics), que passaram a gerenciar a cadeia de suprimentos de forma mais eficiente e globalizada.

– Big Data e análise preditiva: Com a quantidade crescente de dados gerados pelas operações logísticas, o uso de Big Data e análise preditiva se tornou um diferencial competitivo. As empresas passaram a usar esses dados para prever a demanda, otimizar rotas e melhorar a alocação de recursos.

– IoT (Internet das Coisas): A integração de dispositivos conectados à internet permitiu o monitoramento em tempo real de condições de transporte (como temperatura, umidade, localização), o que foi crucial para setores como alimentos, farmacêuticos e bens de consumo sensíveis.

– Tecnologia de blockchain: O blockchain começou a ser adotado para aumentar a transparência e segurança das transações na cadeia de suprimentos, além de permitir um controle mais eficiente de inventários e da documentação de processos.

– Foco ambiental: Com a crescente conscientização ambiental, a logística começou a integrar soluções mais sustentáveis, como embalagens recicláveis, transporte de baixo carbono (utilizando veículos elétricos, biocombustíveis, etc.), planejamento de rotas mais eficientes para reduzir a emissão de gases poluentes, e a logística reversa, onde produtos ou embalagens são recolhidos para reciclagem ou reaproveitamento.

– Economia circular: O conceito de economia circular também impactou a logística, incentivando empresas a reutilizar recursos e a planejar de maneira mais eficiente o ciclo de vida dos produtos.

– Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML): A IA e o ML começaram a ser amplamente aplicados na logística, com algoritmos de otimização de rotas, previsões de demanda e gestão de inventário. Esses sistemas são capazes de aprender com os dados históricos e fazer ajustes dinâmicos para melhorar a eficiência.

– Automação e veículos autônomos: A automação foi levada a um novo nível com o uso de drones para entregas de última milha, veículos autônomos e robots de armazéns, reduzindo ainda mais os custos operacionais e melhorando a velocidade de entrega.

– Economia de compartilhamento e Logística Colaborativa: Modelos de economia compartilhada, como o uso de plataformas para compartilhar recursos de transporte ou armazéns, ganharam força, permitindo que empresas menores acessem tecnologias e infraestrutura avançadas.

– Entrega ultrarrápida (last mile): A pressão para reduzir os tempos de entrega aumentou, levando ao crescimento de soluções de entrega no mesmo dia ou entrega em 1-2 horas, impulsionadas pela demanda de consumidores por conveniência.

– Sustentabilidade e ética social: A preocupação com a logística verde cresceu, com muitas empresas se comprometendo a neutralizar suas emissões de carbono e a melhorar as condições de trabalho em suas cadeias de suprimentos.

– 5G e conectividade: O uso de 5G começou a ser explorado para melhorar a conectividade em tempo real, permitindo o monitoramento e controle remoto mais eficiente de veículos e armazéns.

Desafios e Tendências Emergentes até 2024

– Resiliência da cadeia de suprimentos: A pandemia de COVID-19 e outras crises globais mostraram a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos, e agora as empresas buscam mais resiliência e diversificação em suas operações logísticas.

– Logística Digital e AI-driven Logistics: A aplicação crescente de tecnologias como IA, Big Data, IoT e blockchain está levando a um novo nível de logística inteligente, onde as decisões são baseadas em análises em tempo real e projeções futuras.

– Customização e Personalização: Os consumidores exigem cada vez mais produtos personalizados, o que implica em desafios logísticos adicionais em termos de produção e entrega rápida.

Até 2030, a logística deverá continuar a se transformar profundamente, impulsionada por novas tecnologias, mudanças no comportamento dos consumidores e as necessidades emergentes de sustentabilidade e eficiência. Algumas das principais tendências que devemos observar na logística até 2030 incluem:

– Armazéns autônomos: A automação em armazéns será cada vez mais comum, com robôs realizando atividades como separação de pedidos, embalagem, carga e descarga de mercadorias, e até mesmo a organização de estoques. Empresas como Amazon já estão implementando tecnologias como Kiva robots para otimizar operações.

– Veículos autônomos: O uso de veículos autônomos (como caminhões e drones) para transporte de mercadorias será expandido. Caminhões autônomos poderão realizar longas distâncias, enquanto drones poderão ser usados para entregas rápidas de última milha, especialmente em áreas urbanas e de difícil acesso.

– Microcentros de distribuição urbanos (Urban Micro-Fulfillment Centers): Para atender à crescente demanda por entregas rápidas (dentro de poucas horas ou no mesmo dia), haverá uma expansão de microcentros de distribuição nas cidades. Esses centros serão pequenos depósitos estratégicos localizados em áreas urbanas, permitindo entregas ultrarrápidas sem a necessidade de grandes armazéns.

– Tecnologia de entrega híbrida: Soluções como delivery por drones, robôs terrestres e até veículos elétricos compartilhados deverão se popularizar. Essa tendência será impulsionada pela necessidade de reduzir o custo e o impacto ambiental das entregas de última milha.

– Gestão preditiva e otimização: A inteligência artificial (IA), alimentada por Big Data, permitirá uma gestão preditiva e otimização de rotas em tempo real. A IA será capaz de analisar grandes volumes de dados de tráfego, condições meteorológicas e comportamento do consumidor para otimizar a cadeia de suprimentos de forma dinâmica.

– Análise de dados para personalização: A IA também permitirá que as empresas ofereçam soluções logísticas personalizadas, adaptando o transporte, a embalagem e os serviços de acordo com as preferências e comportamentos dos consumidores.

– Neutralização de carbono: A logística sustentável será uma prioridade crescente até 2030. As empresas de logística estarão mais comprometidas em neutralizar suas emissões de carbono, adotando veículos elétricos e biocombustíveis para o transporte de mercadorias, além de implementarem práticas de economia circular, como reciclagem e reutilização de materiais.

– Embalagens ecológicas: A logística reversa e a utilização de embalagens sustentáveis serão uma tendência crescente. As empresas buscarão alternativas para reduzir o uso de plásticos, adotar materiais recicláveis e garantir que os produtos possam ser reciclados ou reutilizados ao fim de seu ciclo de vida.

– Blockchain para rastreamento e segurança: O uso de blockchain continuará a crescer, oferecendo maior transparência e segurança nas transações logísticas. Ele permitirá rastrear o movimento de mercadorias de maneira imutável, o que será crucial não apenas para garantir a autenticidade dos produtos, mas também para melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos e reduzir fraudes.

– Smart Contracts: Os contratos inteligentes (smart contracts) baseados em blockchain também poderão ser usados para automatizar processos e pagamentos dentro da cadeia de suprimentos, garantindo que todas as partes envolvidas cumpram suas obrigações sem a necessidade de intermediários.

– IoT para monitoramento e gestão: O uso de dispositivos IoT para o monitoramento em tempo real de condições de transporte, como temperatura, umidade e localização das mercadorias, será amplamente adotado. Isso será essencial para a entrega de produtos sensíveis, como alimentos e medicamentos.

– Sensores em veículos e armazéns: Sensores IoT também serão usados em veículos e em armazéns inteligentes para garantir uma gestão mais eficiente, reduzir falhas e otimizar o consumo de energia e recursos.

– Reutilização e reciclagem: O conceito de economia circular terá um impacto crescente na logística, com empresas buscando maneiras de fechar o ciclo de vida de seus produtos por meio de recolhimento de produtos usados e seu reaproveitamento, como no caso de reciclagem de embalagens ou a reutilização de partes de produtos.

– Modelos de negócios circulares: Empresas que praticam design para a sustentabilidade criarão produtos mais duráveis e fáceis de desmontar, possibilitando a reciclagem e reutilização de partes ou materiais. Além disso, sistemas de logística reversa serão desenvolvidos para facilitar esses processos.

– Conectividade ultrarrápida: O advento do 5G trará uma conectividade significativamente mais rápida e confiável, o que permitirá a comunicação em tempo real entre dispositivos, veículos autônomos, drones e sistemas de gerenciamento de cadeia de suprimentos. Isso será essencial para monitoramento em tempo real e tomada de decisão instantânea.

Respostas GEMINI

 A logística empresarial surgiu da necessidade de otimizar os processos de transporte e distribuição de bens, inicialmente em contextos militares, e depois adaptada para as empresas. A busca por eficiência e redução de custos, combinada com a globalização e a crescente importância da experiência do cliente, impulsionaram a evolução da logística empresarial. 

Elaboração: A logística, em sua essência, tem raízes antigas, com a organização da distribuição de recursos e a criação de redes de comércio e troca entre civilizações. No entanto, a logística moderna, como a conhecemos nas empresas, teve um impulso significativo durante as guerras do século 20. 

Contexto Militar: A necessidade de coordenar o transporte de tropas, armamentos, suprimentos e munições em grandes escalas e distâncias levou ao desenvolvimento de estratégias logísticas mais eficientes, as quais foram depois replicadas na esfera comercial. 

Adaptação ao Setor Comercial: Após as guerras, as empresas reconheceram a importância da logística para otimizar seus processos, como a produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição de produtos. 

Globalização e Tecnologia: A globalização e o avanço tecnológico impulsionaram ainda mais a importância da logística empresarial, com a necessidade de lidar com fluxos complexos de informações, materiais e produtos em diferentes mercados. 

Estratégia e Competitividade: A logística deixou de ser apenas uma função operacional e passou a ser vista como uma área estratégica para a competitividade e a satisfação do cliente, com a busca por otimização de custos, melhoria da qualidade e antecipação de possíveis problemas. 

Raízes Antigas: A logística tem raízes históricas em práticas antigas, como a agricultura, o comércio e as atividades militares, que demonstraram a necessidade de organizar e otimizar o fluxo de recursos. 

Em resumo, a logística empresarial surgiu da necessidade de otimizar os processos de transporte e distribuição, inicialmente em contextos militares, e depois adaptada para o setor comercial, impulsionada pela globalização e pela busca por eficiência e competitividade

A logística evoluiu significativamente até 2024, com a digitalização e a automação aprimorando os processos. A Inteligência Artificial (IA) e a Internet das Coisas (IoT) tornaram-se essenciais, impulsionando a otimização de rotas, previsões de demanda e gestão de estoque. A sustentabilidade e a transparência da cadeia de suprimentos também ganharam destaque, com a implementação de soluções como o blockchain. A logística colaborativa e a personalização do serviço ao cliente também se destacaram, buscando maior eficiência e satisfação do consumidor. 

Principais Evoluções e Tendências

– Digitalização e Automação: A adoção de tecnologias como IA, IoT e RPA (Robotic Process Automation) para automatizar processos e otimizar a gestão logística. 

. Implementação de sistemas de gestão de armazém (WMS) e de transporte (TMS) para uma visão integrada da cadeia de suprimentos. 

. Utilização de robótica em diversas etapas, desde a coleta de pedidos até a gestão de estoque e a última milha. 

-Logística Last Mile: Investimento em soluções inovadoras para otimizar a entrega final, como drones, veículos autônomos e armários inteligentes. 

. Busca por entregas rápidas e personalizadas, com foco na experiência do cliente. 

– Sustentabilidade (ESG): Implantação de práticas sustentáveis em toda a cadeia de suprimentos, com foco na redução de emissões de carbono, na gestão de resíduos e na transparência das operações. 

– Logística Colaborativa: Compartilhamento de informações e recursos entre os diferentes elos da cadeia de suprimentos, como fornecedores, transportadores e distribuidores. 

. Parcerias estratégicas para otimizar processos e reduzir custos. 

– Transparência e Rastreabilidade: Utilização de tecnologias como blockchain para garantir a autenticidade dos produtos e rastrear a origem da mercadoria. 

. Implantação de sistemas de rastreamento em tempo real para monitorar o status das cargas. 

– Personalização do Serviço: Utilização de dados e informações para oferecer soluções logísticas personalizadas para cada cliente. 

. Foco na experiência do cliente em todas as etapas da cadeia de suprimentos

 As principais tendências da Logística até 2030 incluem a automatização, o transporte autônomo, a entrega por drones, a logística inteligente, a utilização estratégica de sensores, a logística verde, a economia colaborativa e a utilização inteligente de dados integrados. A logística digital, a logística sob demanda, a transparência na cadeia logística e o constante avanço de ferramentas tecnológicas também são impulsionadores importantes. 

  1. Automatização: A automação de processos logísticos, como a utilização de robôs em armazéns e a automatização de rotas de transporte, é uma tendência que visa otimizar a eficiência e reduzir custos. 
  2. Transporte Autônomo: O desenvolvimento de veículos autônomos, como caminhões e drones, promete revolucionar a logística, especialmente na última milha, reduzindo o tempo de entrega e os custos. 
  3. Entrega por Drones: A utilização de drones para entregas, especialmente em áreas urbanas e rurais, oferece uma alternativa rápida, flexível e sustentável para a logística de última milha. 
  4. Logística Inteligente: A aplicação de tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Big Data e Internet das Coisas (IoT) para otimizar a gestão de estoques, a previsão de demanda e a otimização de rotas. 
  5. Utilização Estratégica de Sensores: A utilização de sensores para monitorar a temperatura, a umidade e o estado de produtos durante o transporte e armazenamento. 
  6. Logística Verde: A adoção de práticas logísticas sustentáveis, como o uso de veículos elétricos, a otimização de rotas para reduzir o consumo de combustível e a utilização de embalagens mais sustentáveis. 
  7. Economia Colaborativa: A utilização de plataformas digitais para conectar empresas e indivíduos, permitindo a colaboração e o compartilhamento de recursos logísticos, como transportes e armazéns. 
  8. Utilização Inteligente de Dados Integrados: A análise de dados de diferentes fontes, como sistemas de gestão de transportes, sistemas de gestão de armazéns e sistemas de gestão de relacionamento com o cliente, para tomar decisões mais precisas e estratégicas. 
  9. Logística Digital: A adoção de ferramentas digitais, como softwares de gestão de transporte, plataformas de e-commerce e aplicativos de rastreamento, para otimizar a gestão logística. 
  10. Logística sob Demanda: A oferta de serviços logísticos personalizados, como entregas no mesmo dia, horários agendados e opções de retirada em pontos de conveniência, para atender às necessidades dos consumidores. 
  11. Transparência na Cadeia Logística: A utilização de tecnologias como blockchain para garantir a rastreabilidade e a transparência na cadeia logística, permitindo que os consumidores acompanhem o status de seus produtos em tempo real. 
  12. Avanço de Ferramentas Tecnológicas: O constante desenvolvimento de novas tecnologias, como a IA, o aprendizado de máquina e a robótica, para impulsionar a eficiência e a inovação na logística. 

Em resumo: O futuro da logística será marcado pela tecnologia, pela sustentabilidade, pela colaboração e pela necessidade de atender às demandas cada vez mais personalizadas dos clientes

Resposta COPILOT

A logística empresarial tem raízes profundas na história da humanidade. O termo “logística” vem do grego logistikos, que significa “cálculo” ou “raciocínio matemático”. Inicialmente, a logística era essencial para operações militares, garantindo o abastecimento de tropas em guerras. No século XVIII, começou a ser aplicada no contexto empresarial, especialmente na Companhia das Índias Orientais.

Com a Revolução Industrial, a logística evoluiu significativamente, impulsionada pelo desenvolvimento dos meios de transporte e pela expansão do comércio internacional. Durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um fator crucial para o sucesso das operações militares, influenciando diretamente o setor privado.

Hoje, a logística empresarial é um pilar fundamental para a eficiência das empresas, abrangendo transporte, armazenagem, gestão de estoques e distribuição, com forte apoio da tecnologia para otimizar processos. Interessante, não acha?

A logística passou por avanços significativos até 2024, impulsionados por tecnologia, eficiência operacional e sustentabilidade. Aqui estão algumas das principais evoluções:

– Digitalização e automação: Sistemas de gestão digitalizados tornaram-se essenciais para rastreamento de mercadorias e tomada de decisões preditivas.

– Análise preditiva: O uso de big data e algoritmos avançados permite prever demanda, otimizar rotas e melhorar a gestão de frota.

– Blockchain e segurança de dados: Maior rastreabilidade e proteção contra fraudes, garantindo transações seguras e documentação simplificada.

– Inteligência Artificial Generativa (GenAI): Aplicada na previsão de padrões de demanda e otimização de estoques, reduzindo desperdícios e melhorando a eficiência.

– Automação e robótica: Uso crescente de drones, veículos autônomos e robôs para agilizar processos e reduzir custos.

– Sustentabilidade: Empresas adotaram práticas mais ecológicas, como otimização de rotas para reduzir emissões e uso de embalagens sustentáveis.

– Rastreabilidade integral: Soluções tecnológicas garantem transparência na cadeia logística, permitindo acompanhamento em tempo real.

Essas tendências moldaram um setor mais ágil, seguro e eficiente. Qual dessas evoluções você acha mais impactante?

O setor de logística está passando por uma revolução impulsionada por tecnologia, sustentabilidade e novas demandas do mercado. Até 2030, algumas das principais tendências incluem:

– Automação e Inteligência Artificial (IA): Sistemas automatizados e robôs serão cada vez mais comuns em armazéns e centros de distribuição, otimizando processos como previsão de demanda, roteirização de entregas e atendimento ao cliente.

– Logística Ominchannel: A integração entre diferentes canais de venda e distribuição será essencial para oferecer uma experiência fluida ao consumidor.

– Digitalização e IoT: O uso de sensores inteligentes e softwares avançados permitirá rastreamento em tempo real de mercadorias, melhorando a eficiência operacional.

– Sustentabilidade e Logística Verde: Com metas globais de redução de emissões de carbono, empresas investirão em soluções mais limpas, como veículos elétricos e otimização de rotas para minimizar impactos ambientais.

– 4PL (Fourth-Party Logistics): A gestão integrada da cadeia de suprimentos ganhará força, permitindo maior colaboração entre empresas e fornecedores para otimizar custos e eficiência.

– Novas habilidades no mercado de trabalho: Profissionais de logística precisarão desenvolver competências em inovação, tecnologia e gestão estratégica para se manterem competitivos.

Essas tendências mostram que a logística do futuro será mais inteligente, sustentável e conectada.

Autoral JGVANTINE

Do ponto de vista da etimologia, a palavra “Logística” é de origem grega – LOGISTIKOS – (a arte de calcular), derivou para LOGISTICUS por influência dos romanos que dominavam grande parte da Europa e daí derivou o termo LOGISTIQUE em francês.

Do ponto de vista da história, esse termo é atribuído ao General Antoine-Henri Jomini em meados dos anos 1.800, uma vez que teve o significado ligado a abastecimento de tropas napoleônicas. De francês para português (ambas de origem latina) temos o termo LOGÍSTICA.

Mas, a LOGÍSTICA EMPRESARIAL logo se distanciou da prática militar. O contexto da evolução da economia americana do pós-guerra (por volta dos anos 1950), a expansão em volume de produtos e a expansão geográfica comercial logo trouxeram o conceito de Marketing com pilares 4P´s, dos quais um é “Place” ou “Praça”. Aí nasceu a “Distribuição Comercial” que, tempos depois, dada a complexidade do abastecimento de mercado, já nos anos 1960, criou-se o modelo de gestão denominado “Distribuição Física”. Com o termo Physical Distribution, Peter Druker que foi um estudioso que primeiro percebeu a importância dessa atividade. Então surgiu a NCPDM – National Council of Physical Distribution Management (1963).

Todas as funcionalidades hoje existentes na Logística Empresarial já existiam naquela oportunidade, porém agrupadas em dois setores: “Materiais” e “Distribuição”. A complexidade foi aumentando, a abrangência territorial se expandiu em alta velocidade, a academia foi recrutada (Donald Bowersox, Bernard LaLonde, Martha Cooper, Douglas Lambert, James Stock, Ronald Ballou, etc.). A prática se aliou à teoria.

Então, em 1985, o NCPDM se transformou em CLM – Council of Logistics Management, mas, não parou por ai! Evoluindo em paralelo com autores clássicos, como Martin Christopher, começou-se a desenvolver o conceito da “Logística Expandida”, que recebeu o nome de Supply Chain Management, cuja teoria incorporou a Logística – ATENÇÃO!! – SCM não é sinônimo de Logistica e sua abordagem é muito mais complexa do que muitos usam no nosso idioma tupiniquim, como “A Supply Chain – errado!!).

Assim, já por volta de 2005, o CLM adotou a denominação de CSCMP – Council of Supply Chain Management Profissionals” www.cscmp.org.

Além da evolução conceitual, mas relacionada a PROCESSOS, destaco que a Logística é uma ciência que mais se aproveita de desenvolvimento tecnológico geral aplicado ao mercado em geral, Assim:

– O primeiro sistema que conheci na General Motors, no tempo do CPD – Centro de Processamento de Dados, com o famoso mainframe IBM 360 – Programa de Produção, Controle de Estoque. Isso nos anos 1970;

– Com salto no tempo, já em 1980, para atender o modelo de MRP e MRP II, a IBM lançou o que considero o 1º Sistema para Logística Industrial, chamado COPIX para agilizar o PCP e PPCP;

– Na virada da década de 1990, veio para o mercado o Sistema de Rastreamento Satelital para caminhões, inicialmente visando proteção contra roubo e mais à frente no planejamento de rotas;

– Em seguida vieram os WMS e TMS, nascidos para a Logística.

Mas, o maior impacto para evolução dos processos e gestão da Logística vieram com: Globalização, Plano Real, Internet, Navegação Satelital, E-Commerce, bem como os impactos causados pela pandemia, pelas guerras, pelo terrorismo em algumas vias marítimas, etc.

No entanto, A LOGÍSTICA NÃO MUDA… EVOLUI. A ponto de a ela, e até de forma incorreta, adicionaram Portos, Aeroportos, Rodovias, Ferrovias e Hidrovias. Errado!! A Logística tem dois principais vetores: Armazenagem e Transporte, e esses se utilizam dos modos correspondentes. Assim, com toda evolução existente, Infraestrutura não é Logística. A Logística usa e depende da infraestrutura.

E os próximos passo?

Muito se fala em previsões, desafios, futuro etc. Afinal, qual será a Logística do Futuro? (ou seria o Futuro da Logística?). Como a Logística é parte integrante da Gestão da Cadeia de Abastecimento, vislumbro as futuras ocorrências nos próximos 5 anos (até 2030)

– Compressão da cadeia de fornecimento cada vez mais próxima do ponto de uso. Seria uma certa “desglobalização”;

– Em decorrência, as operações logísticas tendem a serem mais produtivas e eficazes no comercio internacional;

– Entendo que, por decorrência da drástica mudança em tarifas de importação, o comércio em geral e mais especificamente o comércio digital deverão ter redes mais compactas (short network design);

– Ainda não será possível a utilização em larga escala dos drones e evtol, salvo para uso em Logística em situações específicas e aprovadas pelos órgãos oficiais (ANAC);

– Caminhões autônomos devem ter sua aplicação ampliada em alguma operação em tráfego fechado, como: Operação Portuária, Mineração, Agricultura de Grande Porte, mas não nas estradas ou ruas urbanas sujeitas às legislações específicas de trânsito;

– Quanto às questões ambientais, entendo que haverá grande avanço com a tecnologia de Propulsão por Etanol e Biodiesel. Hidrogênio verde ainda em fase de desenvolvimento e análise de viabilidade econômica. Caminhões elétricos só para abastecimento urbano. É o que prevejo;

– No tocante à Tecnologia da Informação, continua um “livro aberto”, cabendo aos fornecedores entenderem as necessidades de seus clientes, e esses as necessidades da gestão e operação eficaz da Logística. É um campo aberto onde vencerão os que tiverem assertividade e saberem interpretar a definição de Logística!

– Mas, temos também a Tecnologia de Processos Operacionais e o destaque está na automação, cada vez exigindo mais investimentos com maiores resultados. E claro, presente em todos os segmentos da armazenagem, movimentação e transporte. É uma estrada larga, mas que exige cautela, planejamento e controle.

Finalizando, com base na Inteligência Emocional, fundamentada em mais de 45 anos vivendo a Logística no Brasil e do Mundo, uma reflexão:

LOGÍSTICA É E SERÁ ESSENCIAL, DESDE A EXTRAÇÃO MINERAL, PRODUÇÃO ANIMAL, PRODUÇÃO AGRÍCOLA ATÉ AS MÃOS DOS CONSUMIDORES. MAS É NECESSARIO FOCAR EM CADA ELO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO.

“LOGÍSTICA NÃO É REMÉDIO GENÉRICO”

 

Autoria: José Geraldo Vantine*

Data: 12 de maio de 2025

Publicação original: CLIQUE AQUI

Publicação no acervo FuMTran: CLIQUE AQUI

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(*) Engenheiro de produção com formação complementar em Logística e Supply Chain Management na The Ohio State University e na Cranfield School of Management. Foi superintendente de Logística Industrial na General Motors do Brasil, além de CEO da Vantine Consulting