FUMTRAN

Constituída no dia 7 de março de 1996, através de ato da CNT – Confederação Nacional dos Transportes, a Fumtran – Fundação Museu do Transporte nasceu com a missão de preservar a memória, a história e a cultura do transporte brasileiro em todas as modalidades.

No entanto, a primeira ata de “instituição e constituição da Fundação”, bem como a posse de seu primeiro presidente, Thiers Fattori Costa, é datada de 11/04/1996, com registro em cartório no dia 17/04/1996. Esse primeiro mandato teve duração até 15/03/1998. A partir daí o mandato da diretoria da Fumtran, de 4 anos, coincide com o da diretoria da CNT.

Em 4 de março de 1998, foi alterada a razão social para Fumtran – Fundação Memória do Transporte. Porém, até a gestão de Elza Lucia Vannuci Panzan, continuou usando como nome fantasia Fumtran – Fundação Museu do Transporte.

O objetivo da Fumtran visa tornar perene o legado de conquistas daqueles que ajudaram a construir os alicerces de um dos setores fundamentais para o país, o de transportes. Preservar a memória é imortalizar feitos e passar para as futuras gerações os valores da cultura e da história.

Desde sua fundação, a Fumtran teve como presidentes: Thiers Fattori Costa (1996-1998), Valter Célio Boscatto (1998-2007), Elza Lucia Vannucci Panzan (2007-2016), Geraldo Aguiar de Brito Vianna (2018-2022), e, atualmente, Antonio Luiz Leite (2022-ATUAL).

No dia 18 setembro de 2012, no Teatro do Museu Brasileiro de Escultura – MuBE, em São Paulo, a Fumtran lançava o projeto do Museu Brasileiro do Transporte, ainda com o desejo de construir um museu físico, na cidade de Campinas – SP. O evento contou com o prestígio de empresários e entidades do setor de transporte, numa cerimônia conduzida por Elza Lúcia Panzan, presidente na época.

A marca do Museu Brasileiro do Transporte é uma criação do designer Gabriel Martinez, em 2012. O conceito partiu do desafio de se criar uma marca forte, porém elegante e humanista, que transmitisse a grandiosidade do projeto que reúne acervo de todos os modais do transporte, trazendo todos os modais simbolizados – no céu, terra e mar.

O desejo inicial era de construir um museu físico na cidade de Campinas – SP, num projeto arquitetônico audacioso, numa área de quase 18.000 metros quadrados, no quilômetro 143 da Rodovia Dom Pedro II.

O projeto arquitetônico desenvolvido pelo escritório Athié Wohnrath é uma referência em excelência. No final de 2012, o projeto recebeu reconhecimento na edição do IX Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, promovido pela Flex Eventos. O projeto do Museu foi o vencedor na categoria Obras Públicas – Cultural.

A ideia do projeto era criar espaços dinâmicos e integrados. A entrada principal replicaria, de forma criativa, um grande hall de aeroporto, onde um painel eletrônico indicaria as atrações, programações e exposições do Museu. O check-in para os visitantes se daria nesse setor, que seria servido por áreas de apoio, além de uma loja própria do Museu.

Reconhecer e disseminar a integridade e a importância do transporte no país, por meio de iniciativas ancoradas na valorização da cultura e da educação. Assim, no dia 5 de dezembro de 2015, a Fumtran lançou o projeto Fumtran Música, durante a gestão de Elza Lúcia Panzan.

Em sua primeira edição, o evento ocorreu no Palácio do Transporte, em São Paulo, com apresentação inédita da Camerata OntoArte Recanto Maestro.

Em 29 de junho de 2016, no auditório do SINDICAMP, em Campinas, foi lançada a pedra fundamental do Museu Brasileiro do Transporte. O evento, dirigido por Elza Lucia Panzan – presidente na época, contou com a presença do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, de vereadores da cidade, de empresários do setor de transportes e de dirigentes de entidades.

Com a partida de Elza Lucia Panzan, durante sua gestão, em outubro de 2016, mas seguindo sua premissa de preservar a memória, a história e a cultura do transporte brasileiro, em 2018, já na gestão do presidente Geraldo Vianna, eleito em 28/2/2018, para cumprir o final daquele mandato, o projeto foi transformado numa proposta de museu virtual, contemplando um acervo exclusivo para todas as modalidades do transporte – aeroviário, aquaviário, ferroviário e rodoviário, de cargas e de passageiros, mais a infraestrutura e a logística.

Em 2019, a Fumtran que até então tinha seu escritório em Campinas-SP, transferiu sua sede para o Palácio do Transporte, em São Paulo. 

Em 17 de outubro de 2019, durante a Fenatran (22º Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga), foi lançado pela Fumtran o livro de autoria de Geraldo Vianna, presidente na época, que fazia homenagem a Flávio Benatti − uma das principais lideranças do setor de transportes e logística do país.

A Fumtran sempre esteve presente em eventos do setor, ressaltando sua importância e relevância na memória do transporte brasileiro. Desta forma, em 6/2/2020, durante a gestão de Geraldo Vianna, foram apresentados, durante o CONET&INTERSINDICAL 2020, em Curitiba – PR, os avanços das ações da entidade no trabalho de preservação e disseminação da memória do transporte e detalhes do trabalho que estava sendo desenvolvido para o lançamento do Museu Virtual Memória do Transporte Brasileiro.

Em dezembro de 2021, após vencidas as dificuldades impostas pela pandemia da COVID 19, o portal Memória do Transporte Brasileiro era lançado ao público.

Com a criação do museu virtual Memória do Transporte Brasileiro, a Fumtran encontrou um formato ágil e interativo de comunicação com a sociedade e uma forma eficiente para disseminar valores e preceitos da preservação e conservação dos registros históricos do setor do transporte.

A iniciativa do museu virtual surge como uma contribuição para o entendimento da sociedade brasileira sobre a evolução dos meios de transporte no país e, por consequência, sobre como e o quanto esse processo contribuiu para induzir, direcionar ou limitar o próprio desenvolvimento econômico e social do Brasil.

O projeto do museu virtual e de acervo foi executado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), é perene, contínuo, um trabalho sem fim, e pretende reunir grande volume de material histórico, iconográfico e bibliográfico que serão digitalizados e farão parte de um rico acervo constituído por fotos, textos históricos, vídeos, documentos e áudios.

Com o objetivo de ser uma referência histórica e cultural, onde o conteúdo abrangerá as várias épocas da história, do desenvolvimento econômico e social do país, mas tendo uma abordagem contemporânea. O museu virtual foi concebido como uma plataforma moderna, dinâmica, aprazível, ética, colaborativa e participativa.

Na gestão atual, presidida por Antonio Luiz Leite, à frente da Fumtran desde abril de 2022, foram criados inúmeros projetos derivados da Memória do Transporte – Histórias Vividas, Fumtran Documentários, Fumtran Editora, Fumtran Pesquisa, Fumtran Biblioteca, Fumtran Academia, Fumtran Mídia, Fumtran Museus, Fumtran Arquitetura, Fumtran Causos, Fumtran Jornalismo, Fumtran Futuro, bem como, a retomada de outros projetos importantes, iniciados em 2015, ainda na gestão da presidente Elza Lucia Panzan – Fumtran Origens, Fumtran Relatos e Fumtran Música.

Atualmente, a Fumtran, reunindo competências técnicas, se apresenta às entidades do transporte, como potencial parceira para a execução de projetos de museus, gravações, filmagens, documentários, editora, publicações etc.